Ecomuseu - Paisagismo

Paisagista: Roberto Burle Marx
Os jardins da Fazenda da Samambaia foram realizados pelo arquiteto paisagista Roberto Burle Marx em 1948.
Como em muitas cidades íbero-americanas, casas coloniais são lugares para se viver, isto é, lugares aprazíveis, que preenchem os requisitos de importância em nossa vida cotidiana, pois dão privacidade e intimidade, ao mesmo tempo amenizam o calor e trazem o encantamento de abrigarem um grande número de plantas, que provocam em nós uma sensação de bem-estar e emoção pelas suas cores e formas.
Não há dúvida de que a casa-grande das fazendas do século XVIII, com seus jardins, pomares, hortas, coradouros, galinheiros e viveiros, davam à paisagem um sentido todo especial.
Fonte: Conferências escolhidas de Roberto Burle Marx “Arte e Paisagem” por José TABACOW – Studio Nobel
Nos jardins da Fazenda da Samambaia, a disposição das manchas de cor, o jogo de claros e escuros e o lançamento dos volumes, das texturas e formas constituem soluções singulares — composições estudadas em e para cada caso.
Entretanto, subjacente a cada conjunto, existe uma estrutura de princípios que norteiam a composição: a água é sempre localizada nas partes mais baixas do terreno. Os volumes de plantas em segundo plano valorizam o volume das pedras do primeiro.
Plantas aquáticas interrompem convenientemente a superfície do espelho d’água, que, por sua vez amplia, nos reflexos, a participação da paisagem circundante.
Fonte: Acervo do Instituto Moreira Salles
www.ims.com.br/ims
e da Fundação Roberto Burle Marx
www.sitioburlemarx.blogspot.com.br